Ibovespa recupera as perdas da sessão anterior embalado por bom humor mundial.
O Ibovespa encerrou as negociações nesta segunda-feira na máxima do dia, aos 53.070 pts, com ganho de 4,08%, passando a acumular +2,62% na semana, -1,56% no mês, +22,43% no ano e -7,14% em 12 meses.
As ações que mais valorizaram-se na sessão foram: Usiminas PNA, Qualicorp ON, Petrobras PN, Brasil Foods ON e Bradespar PN; enquanto pelo lado negativo, apenas uma ação caiu: Braskem PNA.
A Bovespa teve giro financeiro de 7,37 bilhões. No dia 06 (último dado disponível), os investidores estrangeiros retiraram R$ 244,2 milhões da Bovespa, acumulando agora em maio saldo negativo de R$ 1,26 bilhão, mas, com positivo ingresso líquido de R$ 12,02 bilhões no ano.
Na agenda doméstica (vide pg. 3), a 1ª prévia do IGP-M de maio subiu a+0,59%, versus +0,31% na 1ª prévia de abril, significativamente acima do esperado pelo mercado, em +0,35%.
Contudo, o dado não foi suficiente para desanimar os investidores, mesmo denotando um fator de adicional incerteza quanto à trajetória da inflação futura. Amanhã, está previsto pelo Senado Federal a votação do afastamento da presidente por até 180 dias, que deverá ser foco de atenção dos agentes.
Na agenda internacional (vide pg. 3 do anexo), números de inflação da China foram divulgados, sem surpresas, enquanto na Europa dados de produção industrial na Alemanha e França desapontaram, mas, não impediram a alta das principais bolsas europeias, que refletiram o bom humor com a recuperação dos preços do petróleo, bons balanços corporativos de empresas do setor financeiro e noticiário positivo quanto à nova fase de negociação do resgate da Grécia.
No mercado de câmbio, o dólar se enfraqueceu perante o real nesta terçafeira, e tornou a perder o importante patamar de R$ 3,50. O Bacen permaneceu não oferecendo leilões de swap cambial reverso e a divisa norte-americana fechou o dia cotada a R$ 3,4711 (-1,29%), acumulando 0,94% na semana, -1,04% no mês, -12,45% no ano e +16,30% em 12 meses.
O CDS de 5 anos do Brasil (medida de risco-país) terminou hoje em 337 pts, retraindo-se 11 pontos ante 348 pontos na sessão anterior.
No mercado de juros futuros na BM&F, todos os vencimentos cederam nesta sessão, apagando a alta de ontem, refletindo a diminuição das incertezas por parte dos agentes econômicos quanto aos rumos da política monetária e economia brasileira. Ao término da negociação regular, o contrato de DI para abril de 2017 fechou em 12.92%, de 13.02% no ajuste anterior (-10 bps).
O DI para janeiro de 2018 terminou em 12.66%, de 12.81% no ajuste anterior (-15 bps). O DI para janeiro de 2022 fechou em 12.51%, de 12.82% (-31 bps).
Por fim, as bolsas pelo mundo operaram em sua maioria no campo positivo. Nos EUA, o Dow Jones, o Nasdaq e o S&P500 valorizaram-se +1,26% (17.928 pts), +1,26% (4.810 pts) e +1,25% (2.084 pts), respectivamente.
Na Ásia, o Shanghai Composto permaneceu estável, ao passo que em Tóquio, o Nikkei apreciou-se 2,15% com notícias favoráveis quanto a uma possível intervenção do governo nipônico no câmbio.
Na Europa, o FTSE-100 (Londres) em +0,68%, beneficiado por desempenho de mineradoras; o DAX (Frankfurt) em +0,65%, favorecido por montadoras como Volkswagem e BMW; e o CAC (Paris) em +0,36%.
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